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Vigésimo primeiro dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 21

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Oremos pelas almas que Deus chama à vida religiosa. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

O segundo espinho do Coração de Jesus são as almas indiferentes

Há algumas almas que ouvem falar do amor de Jesus, e veem nisto apenas uma pia exageração, – que pouco se lhes dá de cometer ou não pecados, contanto que nisto tenham prazer ou proveito, – que se riem do cuidado com que as almas piedosas procuram evitar os pecados veniais, – que a assistem às orações por complacência, mas considerando esse tempo, se não mal empregado, perdido. Oh! Quanto Jesus há de sofrer com esta indiferença!…

Meu Deus, não permitais que eu caia em tal! – Bem leviano e esquecido sou eu, mas não, não quero ser indiferente no que toca à vossa glória!

Hoje farei uma fervorosa visita ao Santíssimo Sacramento, pedindo-lhe pelos infelizes que resistem a Jesus Cristo.

Exemplo

Assim como são multiformes as manifestações do amor e misericórdia do Coração de Jesus, multiforme é o zelo de seus fervorosos devotos em corresponder-lhe; fazem-no com a adoração, a expiação e o desagravo, pondo em obra a piedade infantil, a devoção das várias classes sociais e o fervor das comunidades religiosas. Mas, tendo sempre em vista, com a glória de Deus, a salvação das almas, os servos do Coração de Jesus não poderiam deixar de ocupar-se particularmente do transe da morte e dessa hora solene que decide da conversão dos pecadores e da perseverança dos justos. Pesando os interesses eternos de mais de cem mil almas que todos os dias comparecem diante do Tribunal Divino, e desejoso de valer por algum modo aos que sucumbem de morte súbita, e no mar ou em desertos e países paganizados, sem que se lhes possa ministrar os socorros da religião, o Padre Lyonard, em 1847, quando fazia ainda, em Vals, os seus estudos para o sacerdócio, compôs em favor dos agonizantes a oração – Ó miricordiosíssimo Jesus, – que enriquecia de indulgências pela Igreja, e traduzida em todas as línguas cultas, é hoje recitada em todo o mundo.

Em 1858, sob o mesmo impulso piedoso, e arcando com dificuldades que só por uma visível proteção divina pôde vencer, a viúva Joanna Trapadoux, diretora do Hospício do Calvário em Lião, erigia aí uma igreja sob a invocação do Coração agonizante de Jesus. Depois de levantar um templo ao Coração agonizante, a piedosa senhora desejou formar uma congregação de Religiosas para o servir; o Padre Lyonard, que havia sido mestre de um filho da Sra. Trapadoux, veio coadjuva-la na realização dessa idéia; e o céu a pratocinou, pois querendo ter por auxiliar a Agostinha Vallette, que então se achava entravada, fez-se para esse fim uma novena e, ao terminar, a enferma subtamente se erguia curada. A congregação fundou-se em 1858, tendo por sua primeira professa e primeira superiora a Sra. Trapadoux, que tomou o nome de Maria Magdalena do Coração agonizante. “O pensamento da perda eterna dos remidos por Jesus Cristo e do quanto há de isto doer ao seu Coração me impressiona profundamente, dizia ela. Diante desta idéia, não me parece que possa recusar coisa alguma a Nosso Senhor, ainda quando não viesse daí nenhuma recompensa, nem neste mundo, nem no outro. Mil vidas quisera ter para dar, e sinto só ter uma e tão incapaz!” E os vinte e um anos que ainda viveu, consumiu-os todos a exemplar Religiosa num continuado trabalho e sofrimento como vítima voluntária pela expiação dos pecados do mundo e pela salvação dos agonizantes de cada dia.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blogalexandriacatolica.blogspot.com

Vigésimo dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 20

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Oremos pelas almas que resistem à graça. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

O 1º espinho de Jesus são as almas que voluntariamente permanecem em estado de pecado mortal

A alma inocente é morada de Deus, e pela sagrada comunhão torna-se a habitação particular de Jesus Cristo… aí Jesus Cristo está “em casa”, e encontra suas delícias; aí quer ficar… Ora, cometer um pecado mortal, conservá-lo voluntariamente, é admitir o demônio dentro da alma, constituí-lo Senhor no lugar de Jesus que sai então expulso, ignominiosamente…

Pobre Jesus! Fica Ele então à porta da alma pecadora; bate a essa porta que lhe cerraram, pede para entrar e ouve um espantoso grito dos judeus: “Não! Não é a vós que eu quero, mas ao meu pecado!” – Oh! Se vos julgais em estado de pecado mortal, ide, ide já confessar-vos.

       Uma oração pelos pecadores.

Exemplo

A piedade, como diz a Sagrada Escritura, é útil a tudo. Isto se vê até no êxito admirável de tantas pequenas indústrias  que o amor de Deus sugere aos seus servos para fazerem o bem e lhe ganharem as almas. Em 1891, na escola católica da ilha de Tine, do arquipélago grego, foi colocado sob a imagem de Nosso Senhor um coração cheio de espinhos, tendo o direito de cada tarde, no mês de junho, tirar desse coração um espinho o aluno que houvesse procedido melhor; e tal foi a porfia entre eles por uma conduta exemplar que se tornou um espetáculo de edificação a escola, podendo dizer-se que o Sagrado Coração era aí, todo dia, coberto das mais belas flores da alma por aquela piedosa turba infantil.

O colégio congreganista de Negapatam, no Indostão, em 1869, instituía a prática seguinte: no começo do mês, cada aluno traçava numa folha de papel tantas linhas perpendiculares quanto os dias do mês, e à margem de uma série de linhas horizontais registrava as espécies de boas obras que se poderia aplicar, escrevendo no fim de cada dia na coluna e lugar correspondentes o número dos atos de virtude que praticara. Ao fim de um mês entregavam-se todas as listas ao Diretor do Apostolado da Oração, sem nenhuma indicação nominal, para que só de Deus fosse conhecido o esforço e mérito de cada um; e o Diretor, somando o resultado em relação a cada espécie de boas obras, na conferência mensal publicava o balanço do Tesouro do Coração de Jesus. O Padre Eyraud, noticiando o fato, considera-o a causa principal dos progressos que na instrução e na vida cristã fazem os alunos dos estabelecimentos, alguns dos quais ainda recentemente se haviam distinguido em difíceis provas a que se submeteram na universidade de Madrás.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blogalexandriacatolica.blogspot.com

Décimo nono dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 19

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Oremos pelo Santo Padre, o Papa. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

O quinto desejo do coração de Jesus é o triunfo completo da Igreja

A Igreja não perecerá jamais: debalde as portas do inferno vomitam contra ela legiões infernais; debalde a má imprensa espalhará as suas calúnias; a Igreja resistirá até a consumação dos séculos. É um artigo de fé, o temor a esse respeito seria uma falta.

Mas se a Igreja não pode perecer, pode sofrer, e sofre… Sofre na pessoa de seu “chefe”, o Papa, cuja autoridade é desconhecida; sofre em seus “membros”, os fiéis perseguidos; em seus “mandamentos” desprezados… Oh! Como Jesus se alegraria de vos ver algumas vezes de joelhos, diante do Santíssimo Sacramento, pedindo-lhe a paz da Igreja e “impondo-vos, nessa intenção, algumas pequenas privações”.

Pedirei, com mais fervor em minhas orações o triunfo completo da Igreja.

Exemplo

O Padre Romano Hinderer, alsaciano, que recebeu o batismo em 1668, o ano em que se erigiu em Coutances, na Normandia, a primeira Igreja pública dedicada ao Coração de Jesus, foi como escreve um seu discípulo, senão o primeiro, ao menos o mais feliz propagador desta devoção na China, e por ela é que pôde triunfar de todas as provações. Enviado para a província de Tché-Kiang, dentro em pouco erigiu na capital (Hang-tcheou) o primeiro templo que a China possui sob a referida invocação; e não tardou a ser testemunha de uma proteção miraculosa obtida por ela: um incêndio voraz se ateara numa aldeia próxima, e devorara quarteirões inteiros. Os habitantes, infiéis, na maior parte, corriam as ruas desorientados, clamando por seus ídolos; entre eles havia um cristão muito pobre, cuja casa se achava entre as dos infiéis, e ele pede a Deus que se compadeça de sua miséria. O incêndio prossegue e arde já a casa vizinha à do cristão; mas de repente as chamas passam sobre ela, respeitando-a e vão queimar as dos outros reduzindo-as a cinzas. Um grande número de pagãos converteu-se logo diante do prodígio. Sucederam-se outros: na aldeia de Kin-Kia-Kias, estavam reunidos os neófitos e oravam sob um desses alpendres que são o oratório dos camponeses china, quando apareceu no céu, sobre o teto de colmo, uma cruz luminosa, cercada de uma auréola de nuvens brilhantes que deixava em torno da cruz um campo de azul semeado de estrelas. Ao clarão que parecia o de um incêndio, acudiram os pagãos; a cruz pairou durante um quarto de hora em seu nimbo de fofo, e depois desapareceu, deixando infiéis e cristãos maravilhados. Em 1722, no dia 24 do mês consagrado ao Coração de Jesus, sobre a sua Igreja em Hang-tcheou, desenhou-se de novo no céu a cruz luminosa, fulgurando pelo tempo de meia hora; o povo todo a viu, e se fizeram desenhos dela que foram gravados e distribuídos no império chinês e na Europa. Pela invocação do Sagrado Coração, obteve o Padre Romano a graça de curas miraculosas e escapou incólume a várias perseguições que a Igreja sofreu na China durante os 37 anos em que aí missionou; e ao morrer, em seus 77 anos de idade, tendo arrancado ao paganismo mais de cem mil almas a quem ensinava tão santa devoção, dizia ele ainda cheio de confiança: “É pela devoção ao Coração de Jesus que a missão na China não só se conservará, mas há de se elevar muito.”

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blogalexandriacatolica.blogspot.com

Décimo oitavo dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 18

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Oremos pelas almas do Purgatório, que são mais amadas pela Santíssima Virgem. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

O quarto desejo do Coração de Jesus é o livramento das almas do Purgatório.

Almas queridas de Jesus, almas muito amadas que Ele vê sofrer, e que, em respeito a sua justiça, ainda não pode livrar!

Estas almas chamam-no, desejam-no, dizem-lhe a cada instante: “Quando vos veremos, Senhor?…” E choram menos pelas dores que experimentam, que por se verem separadas de Jesus! Parece-me, dizia uma Santa, estar vendo Jesus que estende para mim uma de suas mãos, dizendo-me: “Estas pobres almas devem-me orações, missas Mac ouvidas, mortificações; esmolas que deveriam ter feito… Satisfaze por elas.”

Sim Jesus, quero começar hoje mesmo.

Darei de tempos a tempos uma esmola pelas almas do Purgatório.

Exemplo

Santa Margarida Maria recomendou vivamente, em suas instruções o seguinte: “À noite dareis uma voltinha pelo Purgatório, em companhia do Sagrado Coração, consagrando-lhe tudo o que houverdes feito, e pedindo que se digne aplicar os seus merecimentos às santas almas que padecem. E ao mesmo tempo lhes pedireis também, queiram interpor o seu poder para vos alcançarem a graça de viver e de morrer no amor e fidelidade ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, correspondendo aos seus desejos de resistência”. Noutro escrito que deixou, lê-se: “Numa noite de Quinta-feira Santa, tendo eu alcançado licença para passá-la diante do Santíssimo Sacramento, estive uma parte do tempo como cercada destas almas pobres; e Nosso Senhor disse-me que me dava a elas todo este ano para lhes fazer todo o bem que pudesse. Desde então, vem elas ter muitas vezes comigo; e não lhes dou outro nome senão o de minhas amigas penadas”. E pedia em favor delas sufrágios e aplicações de Missas, dizendo: “Muito mais obrigada vos fico pelo bem que lhes procurais do que se a mim mesma o fizesseis”. Outras vezes, regozijava-se de terem saído livre pelas orações e penitências que por elas fizera: “Esta manhã, domingo do Bom Pastor, duas das minhas boas amigas que sofrem, vieram dar-me um adeus; porque hoje é que o soberano Pastor as recebia no seu redil da eternidade, com outras que iam entoando cânticos de alegria que se não podem explicar”. Pelas misteriosas comunicações que Deus estabelece entre os seus servos, muitas vezes mesmo sem que eles percebam, estes piedosos sentimentos de Santa Margarida Maria se manifestam também na mesma época numa Religiosa de alta virtude, Maria Victória da Encarnação do Convento de Clarissas da Bahia, cuja vida foi escrita pelo arcebispo D. Sebastião Monteiro. Era a santa freira fervorosíssima devota dos mistérios da Paixão de Nosso Senhor, e às sextas-feiras fazia a via-sacra, carregando uma pesada cruz e levando à cabeça uma coroa de espinhos, a disciplinar-se de modo que o sangue esguichava sobre as paredes ou corria pelo pavimento; assim, às vezes a se arrastar de joelhos, ia até o lugar das sepulturas e se prostrava sobre elas orando. Tinha ainda uma particular devoção ao Arcanjo São Miguel como o defensor das almas do Purgatório, para cujo alívio fazia muitos sufrágios e oferecia todas as obras de humildade que praticava. Por isso, escreve o seu ilustre biógrafo, elas a procuravam com toda a confiança: indo uma vez altas horas da noite ao coro fazer oração, ouviu lastimoso gemido de um defunto que, por chegar tarde à Igreja, ficara por enterrar; cobrando ânimo perguntou o que queria, e ele respondeu, pedindo mandasse fazer sufrágios de que muito precisava; satisfez o pedido no dia imediato e o defunto mais tarde veio agradecer-lhe. Uma noite, viu a alma de uma sua serva que lhe falava, quando a companheira que dormia perto, despertando e vendo um clarão em sua cela ao tempo em que lhe ouvia a voz, gritou assustada, fazendo acordar toda a comunidade. Viu de outra vez a alma da Religiosa Madre Luzia, que subia ao céu. De uma feita, acabada a sua oração no coro retirava-se, mas a cercaram de tal sorte as almas que ficou a orar até romper a aurora. Como para mostrar que não era isso feito de pura imaginação, permitiu Deus que lhe imprimissem as almas como três dedos de fogo num ombro, e viram-no várias Religiosas, a quem disse por graça: “As minhas amigas me cauterisaram; não quero mais brinquedos”. Por outro lado, elas lhe faziam carinhos e a serviam: em noite de excessivo calor, uma freira que lhe falava à porta da cela, sentiu uma suavíssima viração, e não a podendo explicar, perguntou donde vinha. Madre Victória respondeu: “São as minhas amigas que me estão abanando. Oh! Que consolação é a de ver uma alma em salvação. Veio aqui nestes dias uma tão linda e resplandecente que excedia a luz do sol”. E, valendo-se delas, conseguiu a muitas pessoas acharem o perdido, saberem de pessoas ausentes muito longe ou de coisas futuras que se não poderiam conhecer naturalmente, e curarem-se prestes de moléstia antigas e graves. Maria Vitória morreu em 1715, numa sexta-feira às 3 horas da tarde, dando-se nesta ocasião, e depois, por muitas vezes, fatos extraordinários que confirmaram a reputação de santidade que já gozava em sua vida, e que tem uma longa e detida comemoração na Crônica da Ordem Seráfica.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blogalexandriacatolica.blogspot.com

Décimo sétimo dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formção da moça católica dia 17

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Oremos pelos Ministros de Deus – os Padres, – a fim de os ajudarmos na salvação das almas. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

O terceiro desejo do Coração de Jesus é a salvação das almas

Se nos fosse permitido, como a São João, reclinar a nossa cabeça sobre o peito de Jesus, e perscrutar-lhe as palpitações do coração, ou viríamos estas palavras: “Almas! Almas! Quero salvar as almas! “Se não fôssemos tão distraídos pelas coisas exteriores, ouviríamos a voz suplicante de Jesus dizer-nos: “Ajudai-me a salvar as almas!”. – Uma alma que se condena é um triunfo para o demônio; é um blasfemo que, durante toda a eternidade, amaldiçoará Jesus!… Salvemos as almas: podemo-lo fazer “pelos bons exemplos, pelas palavras”, e sobretudo, “pelas orações”. – Se salvarmos uma alma, teremos salvo a nossa.

Ouvirei uma Missa pela conversão dos pecadores.

Exemplo

Havia em Forte na França, na Martinica, e era ali muito conhecido, um homem abastado que nunca recebera o ensino religioso, e tendo-se casado com uma boa senhora, porém tíbia e tímida, contenta-se de ser probo. Aos sessenta anos de idade, em 1880, atacou-se uma fraqueza geral, que aumentava dia a dia, inquietando a família que pensou em lembrar-lhe que se devia aproximar de Deus: o doente, porém, respondia, a galhofar, que se havia de arranjar bem com Deus, quando o visse face a face. Progredia, entretanto, a moléstia e mais se afligiam cada dia os parentes, mormente considerando que nem a sua primeira Comunhão ele fizera; conseguira tão somente um deles que deixasse coser ao seu travesseiro um escapulário do Sagrado Coração, e a este recomendava todos os dias o doente. Após seis meses de sofrimento, perdeu um dos olhos; redobraram então as orações ao Sagrado Coração, e um dia o rebelde pediu que lhe trouxessem um Padre, e depois de várias visitas deste e longas conferências, decidiu-se a confessar-se fazendo-o com boas disposições, mas sem querer ainda a Comunhão, por lhe parecer desnecessária. Passado um mês, trouxeram-lhe uma imagem do Sagrado Coração, que foi colocada em seu quarto. No dia imediato, veio-lhe um escarro de sangue, e assustado, pediu a Comunhão. O sacerdote marcou-a para alguns dias depois, e durante esse tempo vinha exortá-lo, de modo que fez uma excelente preparação, e no ato mostrou uma fé e humildade verdadeiramente edificantes. Viveu ainda três meses, mas suportando com a maior resignação os seus cruéis sofrimentos, e se acaso lhe escapava algum movimento de impaciência, logo o corrigia com uma invocação piedosa ou beijando o Crucifixo. Comungou ainda outras vezes, sentindo pelo seu estado de fraqueza não poder ajoelhar-se para receber a seu Deus com toda reverência; e teve morte serena e consoladora. Tudo isto foi publicado em 1881, em honra do Coração de Jesus, por testemunhas dos fatos relatados.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blogalexandriacatolica.blogspot.com

Décimo sexto dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 16

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Oremos para que a Santíssima Virgem seja mais conhecida e amada. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

O segundo desejo do Coração de Jesus é a honra e glória da Santíssima Virgem

Oh! Como é agradável a Jesus ver honrar e amar sua Mãe; essa Mãe, a quem por tanto tempo obedeceu; essa Mãe, tão virtuosa, tão santa, tão boa; essa Mãe, a quem tanto viu sofrer!… Por isso, vede como Ele inspira um tão grande número de práticas de devoção em sua honra, como enche de bênçãos aos que a invocam, como concede a paz e a alegria aos que a amam… Oh Jesus, queremos amar com todo o nosso coração a vossa Mãe… Teremos por Maria a mais terna devoção.

Recitarei hoje um ato de abandono à Santíssima Virgem.

Exemplo

Mº Bossé, prefeito apostólico de São Lourenço no Canadá, em 1883 relata o seguinte: “Um milagre acaba de ser operado na missão de Betchowan pelo Sagrado Coração de Jesus. Numa pequena casa achavam-se treze pessoas. Trazem ali um barril de 36 libras de pólvora para fazer a divisão. Um homem pega num vaso, enche-o do explosivo e derrama-o também numa garrafa. Entra um rapaz com um cachimbo aceso: o vaso explode e depois a garrafa e o barril, em torno do qual estavam sete homens. Uma parede inteira da casa é atirada longe, o fogão se esboroa, o teto é sacudido à altura de quatro pés e cai desconjuntado. Portas, janelas, móveis ficam em pedaços; a caixa do edifício é só o que resiste. Três dos homens cujas roupas se incendiaram, correram à praia e se atiraram na água. Sete queimaram as mãos e o rosto; mas estão em via de cura. Todos no momento do desastre invocaram Jesus e Maria. Havia nesse aposento, pregadas na parede destruída, duas imagens do Sagrado Coração e uma de Maria, que estavam em quadros com vidros: os quadros e os vidros se esmigalharam, mas, as três imagens se acharam intactas a doze pés da casa, sobre uma pilha de destroços… O papel não estava nem roto, nem machucado, nem enegrecido: até mesmo as estrelas douradas que ornavam o manto de Jesus nada sofreram. Os feridos fizeram celebrar uma Missa em ação de graças, e nela comungaram.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blog alexandriacatolica.blogspot.com

Décimo quinto dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 15

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Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

O primeiro desejo do Coração de Jesus é a glória de seu Pai

Amamos aos nossos pais como a nós mesmos: quereríamos que todos dissessem como nós, que não os há mais nobres, nem mais virtuosos, nem mais ilustres, nem melhores; revolta-nos uma injúria feita a eles. – Oh! Como estes sentimentos eram ardentes, justos, no Coração de Jesus! Nada mais quer do que a glória do seu Pai; o zelo de sua honra devora-o, tem fome e sede de o fazer amar… Oh! Ajudemos Jesus, falemos daquele Deus de bondade, dirijam-se nossas ações para Deus, façamos recitar algumas vezes as criancinhas alguns atos de amor de Deus.

Hoje farei todas as minhas orações para que Deus seja conhecido e amado.

Exemplo

O relatório do Apostolado da Oração, apresentado no Congresso Eucarístico de Liége em 1883, consigna o seguinte fato, referido por um dos zeladores: “Havia nessa cidade um homem que desde muito não ia à Missa nem procurava os sacramentos; dera-se à embriaguês, blasfemava; em suma, tinha uma péssima conduta. Em casa, eram contínuas rixas com a família. A mulher, encontrando-se um dia comigo, fez-me chorosas queixas e eu, consolando-a como pude, aconselhei que com os filhos recitasse todos os dias um Pai Nosso e uma Ave Maria em honra do Coração de Jesus; e ela o prometeu. Tempos depois, uma zeladora da Liga fala ao marido transviado para que se aliste no Apostolado, e ele anui, recebe o escapulário, e obriga-se a recitar as orações. Desde logo opera-se nele mudança total: começou a ir à Missa e, cada vez que lhe vai escapar uma blasfêmia, refreia-se humilhado. Indo uma vez significar-lhe o meu prazer pela boa transformação, via a seu lado um livre-pensador que, oferecendo até dinheiro, procurava persuadi-lo a deixar os filhos na escola municipal onde se não dava o ensino religioso. Em oposição, eu mostrei-lhe o que há de precário e falso nos gozos deste mundo e que só é feliz quem serve a Deus. Ele me ouviu com atenção, e mostrou-se resolutamente de acordo. O livre-pensador retirou-se desconcertado, e não voltou. Encontrando mais tarde o convertido, perguntei-lhe se era fiel ao seu compromisso com o Sagrado Coração, e respondeu: “Sim, e me sinto feliz; falta-me, porém, uma coisa, é fazer uma boa confissão e comungar.” Ajudei-o a preparar-se, e fez com todo  o recolhimento a sua Comunhão pascal. Esse homem hoje é um modelo: colocou os filhos numa escola católica, leva a filha a comungar em cada 1ª sexta-feira do mês, e a força de exortações e conselhos reconduziu também a vida cristã um de seus cunhados. É ocioso dizer que a paz voltou a essa casa, e que toda a família vive tranqüila e feliz, depois de tal conversão, operada toda pelo Coração de Jesus, que mais uma vez realizou a sua promessa: “Os pecadores se converteram por esta devoção; eu estabelecei a paz nas famílias”.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blog alexandriacatolica.blogspot.com

Décimo quarto dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 14

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Oremos pelos pobres pecadores endurecidos. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

Jesus e o bom ladrão

Toda a vida mortal de Jesus pode reduzir-se a uma só palavra: “misericórdia”. Não é também isto o que resume a sua vida eucarística? Nunca repelia ninguém. – Ia sempre ao encontro dos pecadores. – Intercedia sempre por aqueles mesmos que o magoavam: e, desde que via numa alma a menor vontade de voltar ao bom caminho, usava para com ela de tais cuidados e carinhos, que, diz um Santo, quase faz inveja o ser pecador. – O ladrão pendente de uma cruz, reconhece o seu crime, e restando-lhe apenas alguns momentos de vida, ouve estas consoladoras palavras: “Hoje estarás comigo no Paraíso.” Oh! Dizei-me também estas palavras, meu Jesus!

Confessar-me-ei com mais cuidado.

Exemplo

O Mensageiro do Coração de Jesus de setembro de 1880 menciona a seguinte conversão sucedida na Bélgica: “Um médico rico e conhecido, que casara com uma senhora idosa, de há muito desprezara os seus deveres religiosos, e às exortações da consorte para que voltasse a Deus, respondia ser mais católico que muitos outros, fiel a seus deveres de família e generoso com os pobres. Na guerra de 1870, ele sustentará a suas costas uma das principais ambulâncias belgas, e enviara socorros a Metz e Sedan, sem querer por isso nenhuma indenização; tratava e fornecia remédios gratuitamente aos pobres da aldeia em que estava situada a sua quinta. Depois de passados assim 20 anos, sobrevieram-lhe repetidos revezes que o arruinaram; mas com eles, em vez de se voltar para Deus, mais infenso à religião se mostrava. Aos desgostos pelo abandono em que os amigos de outrora o deixavam, associou-se uma grave enfermidade. A família então juntou-se toda a trabalhar por convertê-lo, e nessa intenção se fizeram orações e promessas, celebraram-se missas, e começou-se uma novena de primeiras sextas-feiras. Em outubro piorou muito; alguns Padres o visitaram, a quem recebeu com polidez, mas recusando o socorro de seu ministério. Aceitou afinal um belo Cristo que mandou colocar perto de si, mas declarando que, munido deste sinal de Redenção, não precisava de intermediários entre Deus e sua alma. A moléstia progredia, e o assistente a dizia já no termo; nesse tempo, uma sua tia, Religiosa do Sagrado Coração, mandou-lhe uma imagem, abaixo da qual estava escrita uma fórmula de consagração, e pediu que com a esposa a receitasse durante uma novena das 1ªs sextas-feiras.

Deu-se isto numa quinta-feira à tarde, e no dia seguinte o doente anuiu ao pedido, e recitou com sua mulher a pequena oração. A noite que se seguiu foi má, e a boa cristã, ao amanhecer, estando só com o marido, lembrou-lhe o dever de passar seriamente na eternidade: ele calou-se por instantes, e perguntando o que julgavam do seu estado os médicos, a resposta de que o consideravam gravíssimo, disse: “Mande chamar o Padre, porque eu quero morrer como perfeito cristão”. Devidamente preparado, recebeu com devoção os últimos sacramentos; Ao chegarem os médicos e amigos, contrários às práticas religiosas, perguntando-lhe surpreendidos, se não se impressionara, respondeu: “Sinto-me feliz, só quero agora ocupar-me das coisas do céu”. Quando o cercavam as pessoas piedosas da família, queria que lhe recitassem jaculatórias e pedia perdão a todos dizendo: “Logo que estiver no céu, farei por vós o que não pude na terra onde tudo me saiu mal”. Os próprios criados exclamavam admirados: “É um milagre! O amor a pedir perdão! Morre como um santo! Não foi em vão que tanto se rezou por ele!” falava da morte com alegria, e fez suas disposições, querendo um enterro pobre, e sepultura no cemitério da aldeia, que era sagrado. E morreu, exclamando: “Eis o caminho do céu! Como é belo!”

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blog alexandriacatolica.blogspot.com

Décimo terceiro dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 13

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Oremos a fim de obter uma grande e terna devoção para com a Santíssima Virgem. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

Jesus negado por São Pedro

Pobre Apóstolo, que remorsos em sua alma culpada e que temor ao pensar que devia tornar a ver Jesus! Procurava, talvez trêmulo e confuso, ver sem ser visto, seu bom Mestre, a quem tinha negado… O divino Mestre também o buscava… Que se lia então, ó Jesus, no vosso divino olhar? Não era a “cólera”, nem a “queixa” nem a “exprobração”; cólera, queixa, exprobração, teriam morto o Apóstolo… Em vosso olhar só se havia de ler o “amor”…! Como sois bom, ó Jesus meu! Por isso, quaisquer que sejam as minhas faltas, jamais me apartarei de vós!

Farei hoje um fervoroso ato de esperança.

Exemplo

Quando, em 1883, rompeu a guerra da França com os malgaches, os missionários católicos estabelecidos entre estes houveram de retirar-se do país para não serem perseguidos pela população pagã, mas o Coração de Jesus os protegeu e a seu rebanho. No dia 1º de junho, festa do Sagrado Coração, enquanto os missionários, na primeira estação do caminho do exílio, invocaram o seu celeste patrono, o rebanho sem pastor era congregado na catedral por uma piedosa pastora, diante do tabernáculo vazio, e aos pés da imagem do Coração de Jesus erigida no altar-mor. A Genoveva de Tamanarive, cujo nome é Victória, escrevia nesse mesmo dia ao Diretor das missões: “Padre, esta manhã, conforme vossas recomendações, nos reunimos na Igreja; recitamos o terço entoamos os dois cânticos; e assim continuaremos todos os dias, com o auxílio de Deus.”

De fato, as reuniões continuaram em Tamanarive e na Imerina. Os antigos alunos dos Padres organizavam o serviço do culto, distribuindo entre si os papéis em que poderiam substituir os missionários e Victoria percorria as Igrejas, a animar e exortar os fiéis. O triunfo maior, porém, foi o seguinte: o bispo anglicano quis aproveitar-se da situação e, dirigindo-se ao grupo mais importante dos convertidos, lhes disse: “Os Padres não estão mais aqui; vós não tendes dinheiro, eu vo-lo posso dar; ides ser forçados ao serviço militar, mas eu vos livrarei. Como católicos romanos, sereis considerados cúmplices dos franceses; comigo sereis tratados como amigos do Estado, sem deixar de ser católicos, pois que nós somos católicos anglicanos. Vinde para a minha Igreja! Todos responderam: “Senhor, nós somos filhos da Igreja Católica, não vos podemos acompanhar”. E cumpriram a palavra: feita a paz, ao voltarem os missionários em 1886, o rebanho os cercou de novo, fiel ao Sagrado Coração de Jesus.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blog alexandriacatolica.blogspot.com

Duodécimo dia de meditação do mês do Sagrado Coração de Jesus

a formação da moça católica dia 12

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Oremos por todos os membros de nossa família. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”

São João repousando sobre o peito do Salvador

Que amável familiaridade! Apenas me parece compreensível e contudo, meu Deus, não tenho eu esta dita de São João cada vez que comungo? Se eu tivesse a pureza que ele tinha, se eu amasse a Jesus como ele o amava, oh! Que deliciosos momentos passaria ao pé do altar, guardando Jesus comigo, e em mim! Agora explico estas palavras de uma adolescente: “O céu é uma primeira comunhão contínua.” Pois não está em mim o céu depois da comunhão? O Evangelho não diz que São João falasse muito com Jesus, mas diz-se que foi o único Apóstolo que se achou no Calvário… Oh! Também aí me achareis, meu Jesus! Nada me separara de vós, nada.

Farei hoje um ato de reparação a Jesus no Santíssimo Sacramento.

Exemplo

Otávio de Ravinel, noviço da Companhia de Jesus, revelara desde a infância um coração angélico: ainda criança abraçando sua mãezinha, dizia às vezes muito sério: “Eu quero ser um Apóstolo”; e ao voltar da Igreja, onde na bênção do Santíssimo Sacramento segurava a naveta do incenso de que ainda rescendia, notava contente “Trago o perfume de Nosso Senhor!” Num dia da festa dos Santos Inocentes, escrevia: “Tenho inveja desses milhares de meninos que se festejam hoje e que derramaram o sangue para salvar o Menino Jesus”. Na escola apostólica de Amiens, acometido de uma afecção que o prendeu por muito tempo ao leito ou a uma cadeira, sem nunca se impacientar, dizia: “Se o bom Jesus padeceu tanto, um de seus filhos não pode sofrer um pouco? Entrando para o noiviciado, ele se ofereceu ao Coração de Jesus como vítima pela salvação das almas, propondo-se a trabalhar sempre em favor delas, e aplicando às do Purgatório pelo voto heróico todos méritos satisfatórios e indulgências que lucrasse durante a vida e os sufrágios que tivesse por morte. Ficava-lhe por fazer só o sacrifício da vida; esse, ofereceu-o ele também, mais tarde. Uma alma em perigo de perder-se lhe foi recomendada: “Eu me considero particularmente encarregado por Nosso Senhor da salvação dessa alma. Peço a Jesus que me faça sofrer o preciso para alcançar a sua conversão completa”. E o sofrimento veio, chegando ao extremo. Porém na manhã mesma de sua morte, ao acabar a ação de graças da comunhão, recebia esta carta: “Oh! Como te há de sentir feliz de que teu último sacrifício tenha sido para conduzir uma alma ao bom caminho! Que poderei eu fazer em retribuição? Pedir a Deus a tua saúde? Eu o fiz, mas parece que Deus não quer escutar as minhas súplicas. Porém não partirás sem ter de mim uma consolação: aquele por quem te ofereceste, vem de joelhos, ante o teu leito de sofrimento, prometer-te ser um bom cristão durante o resto da vida. Tu me enviarás as forças, do alto do céu, para que eu mereça reunir-me aí a ti um dia.”

Otávio rendeu graças, comovido e exclamou: “Agora, só me resta morrer”. – “Porque?” lhe perguntaram. “Pois não ofereci eu minha vida por essa conversão? Deus m’a concedeu; cumpre-me pagar”. Pouco depois, expirava, na flor da juventude, em transportes de fervor como se tivesse já o céu diante dos olhos.

Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blog alexandriacatolica.blogspot.com