Clique aqui e faça a oração inicial para todos os dias do mês de março.
Oremos por nossos benfeitores, a fim de que Deus lhes retribua todo o bem que nos fazem.
São José era reconhecido
O Santo Patriarca se havia habituado a ver a mão benfazeja do Senhor abrir-se a cada instante para dar-lhe alguma coisa. A luz de que gozava, o ar que respirava, o pão que ganhava, as forças que possuía; sabia que tudo isso vinha de Deus, e lhe agradecia a todo instante. Essa elevação incessante de seu coração reconhecido conservava-o numa alegria contínua. Como ele, não recebemos nós tudo de Deus? Oh! Se os nossos olhos se abrissem, como abrir-se-ão no céu, veríamos a Providência atenta em nos assegurar o bem estar, a paz, a alegria. Demos-lhe graças hoje e não lhe desagrademos em coisa alguma.
Ousaríamos cometer uma falta no momento mesmo em que Deus nos faz tanto bem?
EXEMPLO
Nos dias nefastos em que Napoleão I perseguiu a Igreja e teve prisioneiro o Sumo Pontífice Pio VI, decretou-se, entre outras coisas, que a igreja de São José, chamada da “Scala”, na cidade de Lucca, fosse demolida. Um pedreiro ímpio, ao seguir com outros para a dita igreja, a executar o indigno decreto disse mofando: “Vou agora fazer a barba a São José”. E escalando as paredes já fendidas do templo, começou a obra da destruição, descarregando fortes pancadas que repercutiam dolorosamente no coração dos fiéis que a curiosidade e o assombro tinham atraído. Uma pequena trave, de cuja extremidade saía um grande prego pontiagudo, se desprendeu e caiu do teto já abalado; e o prego foi cravar-se violentamente na cabeça do desgraçado sacrílego, que veio ao chão e foi logo um cadáver.
Ofereçamos homenagens e reparações a São José por todas as irreverências e desacatos cometidos contra a sua santa imagem.
Obs.: Trecho retirado do livro “Mês de São José” do Mons. José Basílio Pereira, 1948. O livro pode ser baixado no blog alexandriacatólica.