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Oremos pelos Ministros de Deus – os Padres, – a fim de os ajudarmos na salvação das almas. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, e a jaculatória: “Coração de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais.”
O terceiro desejo do Coração de Jesus é a salvação das almas
Se nos fosse permitido, como a São João, reclinar a nossa cabeça sobre o peito de Jesus, e perscrutar-lhe as palpitações do coração, ou viríamos estas palavras: “Almas! Almas! Quero salvar as almas! “Se não fôssemos tão distraídos pelas coisas exteriores, ouviríamos a voz suplicante de Jesus dizer-nos: “Ajudai-me a salvar as almas!”. – Uma alma que se condena é um triunfo para o demônio; é um blasfemo que, durante toda a eternidade, amaldiçoará Jesus!… Salvemos as almas: podemo-lo fazer “pelos bons exemplos, pelas palavras”, e sobretudo, “pelas orações”. – Se salvarmos uma alma, teremos salvo a nossa.
Ouvirei uma Missa pela conversão dos pecadores.
Exemplo
Havia em Forte na França, na Martinica, e era ali muito conhecido, um homem abastado que nunca recebera o ensino religioso, e tendo-se casado com uma boa senhora, porém tíbia e tímida, contenta-se de ser probo. Aos sessenta anos de idade, em 1880, atacou-se uma fraqueza geral, que aumentava dia a dia, inquietando a família que pensou em lembrar-lhe que se devia aproximar de Deus: o doente, porém, respondia, a galhofar, que se havia de arranjar bem com Deus, quando o visse face a face. Progredia, entretanto, a moléstia e mais se afligiam cada dia os parentes, mormente considerando que nem a sua primeira Comunhão ele fizera; conseguira tão somente um deles que deixasse coser ao seu travesseiro um escapulário do Sagrado Coração, e a este recomendava todos os dias o doente. Após seis meses de sofrimento, perdeu um dos olhos; redobraram então as orações ao Sagrado Coração, e um dia o rebelde pediu que lhe trouxessem um Padre, e depois de várias visitas deste e longas conferências, decidiu-se a confessar-se fazendo-o com boas disposições, mas sem querer ainda a Comunhão, por lhe parecer desnecessária. Passado um mês, trouxeram-lhe uma imagem do Sagrado Coração, que foi colocada em seu quarto. No dia imediato, veio-lhe um escarro de sangue, e assustado, pediu a Comunhão. O sacerdote marcou-a para alguns dias depois, e durante esse tempo vinha exortá-lo, de modo que fez uma excelente preparação, e no ato mostrou uma fé e humildade verdadeiramente edificantes. Viveu ainda três meses, mas suportando com a maior resignação os seus cruéis sofrimentos, e se acaso lhe escapava algum movimento de impaciência, logo o corrigia com uma invocação piedosa ou beijando o Crucifixo. Comungou ainda outras vezes, sentindo pelo seu estado de fraqueza não poder ajoelhar-se para receber a seu Deus com toda reverência; e teve morte serena e consoladora. Tudo isto foi publicado em 1881, em honra do Coração de Jesus, por testemunhas dos fatos relatados.
Obs.: Trecho retirado do livro “Mês do Sagrado Coração de Jesus” do Padre José Basílio Pereira, que pode ser baixado no blogalexandriacatolica.blogspot.com