(De 23 de Setembro a 1 de Outubro)
1. Ó santos anjos da guarda, nossos fidelíssimos companheiros, que a providência de Deus nos deu para amparar-nos, proteger-nos e defender-nos; muitas graças vos damos por nos haverdes livrado de tantos perigos da alma e do corpo, e favorecido com tantos benefícios, que não podemos conhecer nem numerar. Talvez desde há muito fora o inferno a nossa habitação, se com a força de vossa intercessão não tivésseis desviado o golpe, que a divina justiça estava prestes a descarregar sobre nós. Sentimos profundamente ter correspondido até agora com tanta ingratidão, a tantos benefícios, e passado a vida sem jamais testemunhar-vos nosso reconhecimento; mas prometemos, daqui em diante, guardar viva a memória dos vossos benefícios, e obedecer sempre às vossas santas inspirações. Glória ao Pai…
2. Ó santos anjos da guarda, príncipes nobilíssimos da côrte celestial; que respeito e veneração não nos devia inspirar a vossa contínua presença! E, no entanto, confessamo-lo cheios de confusão e vergonha, quantas vezes não nos atrevemos a fazer diante de vós, o que não ousaríamos fazer diante do último de todos os homens! Nós vos ofendemos e contristamos todas as vezes que, pecando, vos constrangemos a ser testemunhas de nossas más ações. Perdoai, ó santos anjos; prometemos nunca mais ofender as vossas puríssimas vistas, lembrando-nos de que estais continuamente ao nosso lado, para nos dirigir pela senda da virtude, e oferecer a Deus as nossas boas obras. Glória ao Pai…
3. Ó santos anjos da guarda, nossos protetores e defensores, que, apesar de nossa ingratidão e indignidade, nunca até agora nos abandonastes, antes sempre nos defendestes e amparastes, continuai, vo-lo pedimos, os vossos amorosos cuidados para conosco; preservai-nos de todo pecado e de toda desgraça; sêde o nosso refúgio nos perigos, a nossa força nas tentações e nos trabalhos; guiai-nos no perigoso caminho desta vida, a fim de que nossas almas sejam salvas. Esta é a principal graça, que cheios de confiança vos pedimos; não permitais que, depois de terdes sido nossos fiéis companheiros nesta breve vida, pelos nossos pecados mereçamos ser separados de vós por toda a eternidade; antes fazei que, morrendo na graça de Deus, consigamos também a vossa companhia no céu, e convosco amemos e louvemos a Deus para sempre. Glória ao Pai…
Anjo de Deus, que sois a minha guarda, e a quem fui confiado por celestial bondade, iluminai-me, guardai-me, regei-me, governai-me. Amém.
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Fonte: Manual da Paróquia. Compilado pelo Monsenhor Leovigildo Fanca. 4ª Edição. Petrópolis: Editora Vozes, 1945.
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